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sexta-feira, 18 de maio de 2012

CoMPaRTiLhAndO ...




Falta de ferro e vitamina A prejudica desempenho escolar e crescimento saudável

por Redação do Blog da Saúde

Como ação do programa Brasil Carinhoso, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, o Ministério da Saúde vai distribuir suplementos de Ferro e Vitamina A para as crianças brasileiras. O objetivo é reduzir os índices de anemia, que prejudica o desempenho na escola e compromete o crescimento saudável.
A nutricionista e consultora técnica da Equipe de Programas Estratégicos de Alimentação e Nutrição da Coordenação Geral de Alimentos e Nutrição do Ministério da Saúde, Karla Lisboa, explica que a anemia contribui para a morbidade infantil. Isso porque a deficiência nutricional abaixa a imunidade e gera menos resistência a infecções. Crianças com fadiga generalizada, falta de apetite, pouca disposição e palidez podem estar com anemia.
Segundo ela, a vitamina A é uma substância importantíssima para evitar o quadro de anemia. “Ela faz parte do metabolismo do Ferro, assim como outros nutrientes também fazem parte, por isso é importante que não haja deficiência da vitamina”, explica Karla Lisboa. A complementação nutricional pelo sulfato ferroso é a medida ideal para tratar a deficiência de Ferro. A nutricionista afirma que alimentos folhosos na cor verde escuro, além de leguminosas e grãos integrais, contêm Ferro, e auxiliam a tratar a deficiência do nutriente.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A. Serão usadas as campanhas de vacinação para distribuir à dose de Vitamina A para crianças de seis meses a cinco anos de idade, em 2.755 municípios. O investimento é de R$ 5 milhões ao ano. Quem estiver na idade alvo receberá uma dose da vitamina a cada seis meses. As campanhas de vacinação vão reforçar a importância de receber a dose. As doses podem reduzir o risco geral de morte em 24% e o risco de mortalidade por diarréia em 28%.
A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o MS pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. A medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil.

Veja os alimentos que contém Ferro e Vitamina A
Ferro
- Folhosos verde-escuros: (exceto espinafre), agrião, couve, cheiro-verde, taioba.
- Leguminosas: feijão, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha.
-Grãos integrais ou enriquecidos: nozes, castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo.
Vitamina A
A vitamina A é encontrada quase que exclusivamente em produtos animais, como leite humano, carnes, fígado, óleos de peixe, gema, leite integral entre outros.
Para o bebê, o leite materno é a principal fonte de Vitamina A.

* Publicado originalmente no Blog da Saúde e retirado do site do Portal Aprendiz.
(Portal Aprendiz) 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

... FiQuE AtENtO!!




SE VOCÊ É DONA DE CASA E SUA FAMÍLIA RECEBE ATÉ 2 SALÁRIOS MÍNIMOS,
É HORA DE GARANTIR SEUS DIREITOS!!

Com 5% do salário-mínimo por mês, você tem direito aos seguintes benefícios da Previdência Social:
- salário-maternidade
- aposentadoria por idade e/ou por invalidez
- auxílio-doença
- auxílio-reclusão
- pensão por morte

Veja quais são os seus direitos: 

Aposentadoria aos 60 anos:
Ter contribuído por pelo menos 15 anos para ter direito ao benefício de um salário-mínimo, inclusive, com 13° salário.

Salário-maternidade:
Necessários 10 meses de contribuição.

Direitos da família:
A partir do primeiro pagamento, sua família já tem direito à pensão por morte e ao auxílio-reclusão.

Aposentadoria por invalidez:
Necessário um ano de contribuição.

Auxílio-doença:
Ter contribuído por pelo menos um ano.

atenção: para ter esses direitos, a família tem que estar inscrita no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais)






E você, disposto a mudar?


Sustentabilidade e Educação

Leonardo Boff
Teólogo, filósofo e escritor
Adital

A sustentabilidade, um dos temas centrais da Rio+20, não acontece mecanicamente. Resulta de um processo de educação pela qual o ser humano redefine o feixe de relações que trava com o Universo, com a Terra, com a natureza, com a sociedade e consigo mesmo dentro dos critérios de equilíbrio ecológico, de respeito e amor à Terra e à comunidade de vida, de solidariedade para com as gerações futuras e da construção de uma democracia sócio-ecológica sem fim.
Estou convencido de que somente um processo generalizado de educação pode criar novas mentes e novos corações, como pedia a Carta da Terra, capazes de fazer a revolução paradigmática exigida pelo risco global sob o qual vivemos.
Como repetia com frequência Paulo Freire: "a educação não muda o mundo mas muda as pessoas que vão mudar o mundo”. Agora todas as pessoas são urgidas a mudar. Não temos outra alternativa: ou mudamos, ou conheceremos a escuridão.

Não cabe aqui abordar a educação em seus múltiplos aspectos tão bem formulados em 1996 pela UNESCO: aprender a conhecer, a fazer, a ser e a viver juntos; eu acrescentaria aprender a cuidar da Mãe Terra e de todos os seres.
Mas este tipo de educação é ainda insuficiente. A situação mudada do mundo exige que tudo seja ecologizado, isto é, cada saber deve prestar a sua colaboração a fim de proteger a Terra, salvar a vida humana e o nosso projeto planetário. Portanto, o momento ecológico deve atravessar todos os saberes.
A 20 de dezembro de 2002 a ONU aprovou uma resolução proclamando os anos de 2005-2014 a Década da educação para o desenvolvimento sustentável. 
Neste documento se definem 15 perspectivas estratégicas em vista de uma educação para sustentabilidade. Referiremos algumas:

Perspectivas socioculturais que incluem: direitos humanos, paz e segurança; igualdade entre os sexos; diversidade cultural e compreensão intercultural; saúde; AIDS; governança global.
Perspectivas ambientais que comportam: recursos naturais (água, energia, agricultura e biodiversidade); mudanças climáticas; desenvolvimento rural; urbanização sustentável; prevenção e mitigação de catástrofes.
Perspectivas econômicas que visam: a redução da pobreza e da miséria; a responsabilidade e a prestação de contas das empresas.
Como se depreende, o momento ecológico está presente em todas as disciplinas: caso contrário não se alcança uma sustentabilidade generalizada. Depois que irrompeu o paradigma ecológico, nos conscientizamos do fato de que todos somos ecodependentes. Participamos de uma comunidade de interesses com os demais seres vivos que conosco compartem a biosfera. O interesse comum básico é manter as condições para a continuidade da vida e da própria Terra, tida como Gaia.
É o fim último da sustentabilidade.
A partir de agora a educação deve impreterivelmente incluir as quatro grandes tendências da ecologia: a ambiental, a social, a mental e a integral ou profunda (aquela que discute nosso lugar na natureza). Mais e mais se impõem entre os educadores esta perspectiva: educar para o bem viver que é a arte de viver em harmonia com a natureza e propor-se repartir equitativamente com os demais seres humanos os recursos da cultura e do desenvolvimento sustentável.
Precisamos estar conscientes de que não se trata apenas de introduzir corretivos ao sistema que criou a atual crise ecológica, mas de educar para sua transformação. Isto implica superar a visão reducionista e mecanicista ainda imperante e assumir a cultura da complexidade. Ela nos permite ver as inter-relações do mundo vivo e as ecodependências do ser humano. Tal verificação exige tratar as questões ambientais de forma global e integrada. Deste tipo de educação se deriva a dimensão ética de responsabilidade e de cuidado pelo futuro comum da Terra e da humanidade. Faz descobrir o ser humano como o cuidador de nossa Casa Comum e o guardião de todos os seres. Queremos que a democracia sem fim (Boaventura de Souza Santos) assuma as características socioecológicas, pois só assim será adequada à era ecozóica e responderá às demandas do novo paradigma. Ser humano, Terra e natureza se pertencem mutuamente. Por isso é possível forjar um caminho de convivência pacífica. É o desafio da educação.

terça-feira, 15 de maio de 2012

NoViDaDe SoCiaL



A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite deste domingo (13), em pronunciamento exibido em rede nacional de rádio e televisão, um novo programa social que será voltado para famílias com crianças de 0 a 6 anos.
O Brasil Carinhoso prevê que todas as famílias com pelo menos uma criança nessa faixa etária tenham renda mínima de R$ 70 por integrante. Ou seja, famílias que já recebem o Bolsa Família mas não atingem renda per capita de R$ 70 terão um complemento no benefício para deixar a situação de pobreza absoluta.
O governo considera como extremamente pobres, miseráveis ou na pobreza absoluta as famílias cuja renda mensal por pessoa é inferior a R$ 70.
"É uma ampliação e um reforço muito importante ao Bolsa Família", disse Dilma sobre o Brasil Carinhoso, anunciado em homenagem ao Dia das Mães. "O Brasil Carinhoso faz parte do grande programa Brasil Sem Miséria que estamos desenvolvendo, com sucesso, em todo território nacional e será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso país", afirmou a presidente.
saiba mais

Beneficiários do Bolsa Família pagarão R$ 0,01 para enviar carta
O programa Brasil Sem Miséria foi lançado em junho do ano passado com a intenção de erradicar a miséria no país. Segundo dados apresentados à época, o governo estima que 16,2 milhões de pessoas no país vivem com menos de R$ 70 por mês.
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, já havia dito ao G1, sem dar detalhes, que Dilma anunciaria um pacote para as mães e para as crianças no Dia das Mães.

Creches e saúde
No pronunciamento deste domingo, que durou cerca de sete minutos, Dilma anunciou ainda que o governo vai ampliar o número de creches e os serviços de saúde para ajudar as famílias com crianças pequenas.
Ela afirmou que será lançado um programa para combater a anemia e a deficiência de vitamina A, além do início da distribuição gratuita de remédios contra a asma nas unidades do Farmácia Popular.
Em relação às creches, ela disse que o governo construirá novas unidades e vai estimular convênios com entidades públicas e privadas para "atacar pela raiz a desigualdade".
Em janeiro, a presidente havia anunciado que o governo prevê investir R$ 7,6 bilhões para abrir 6 mil novas escolas de educação infantil até 2014.

Norte e Nordeste
A presidente destacou ainda que a situação das crianças de 0 a 6 anos é pior no Norte e Nordeste do país, regiões que concentram 78% das crianças em situação de pobreza absoluta - 60% delas estão no Nordeste.
"Regiões mais pobres, crianças mais desprotegidas e mães e pais entregues historicamente a sua própria sorte. A vida das crianças pobres tem melhorado muito nos últimos anos no Brasil. O índice de mortalidade infantil caiu 47,5% no país e 58,6% no Nordeste. Porém, muito ainda precisa ser feito e a situação se agrava em períodos de seca, como ocorre neste momento no Nordeste."
Em razão disso, a presidente afirmou que o governo terá "máxima atenção" com as crianças dessas duas regiões.

'Realidade amarga'
Ela também citou que "a faixa de idade onde o Brasil tem conseguido menos reduzir a pobreza é infelizmente a de crianças de 0 a 6 anos".
"Para um país é uma realidade duplamente amarga. Ter ao mesmo tempo gente ainda vivendo na miséria absoluta e essa pobreza se concentrar com mais força entre as crianças e os jovens."