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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Por que jovens profissionais são tão valiosos para as empresas?

Pesquisa revela que um terço das companhias faz concessões para se adaptar à rotina da geração Y

Por Redação Administradores

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Mais de um terço das empresas buscam adaptar-se às exigências da geração Y. Isso é o que mostra um estudo realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). O levantamento aponta que 34,5% das companhias criam planos de carreira específicos para estes jovens e 40% adotam flexibilidade de horários.

De acordo com o especialista em carreiras e diretor Geral da Trabalhando.com no Brasil, Renato Grinberg, a adaptação é benéfica. "Os mais experientes estão tentando entender os objetivos e as vontades daqueles que compõem a geração Y e, como é interessante mantê-los na equipe, adotam tais mudanças", afirma o executivo.

Grinberg acredita, no entanto, que ainda falta sinergia entre as gerações. "Será que os jovens estão com a mesma disposição (das empresas) para adaptarem-se?", questiona. Segundo o especialista, essa é a grande dificuldade, pois os profissionais mais novos nem sempre estão dispostos a ceder em prol da contratante. "Alguns, inclusive, preferem procurar outra oportunidade mais adequada a tentar mudar determinado comportamento", explica Grinberg.

Os participantes da pesquisa concordam que entre os maiores desafios para lidar com estes colaboradores e mantê-los na equipe estão a necessidade constante de motivação em projetos e tarefas cotidianas, segundo 52,9%; e adaptação aos modelos hierárquicos de gestão, para 35,6% dos gestores.

Em contrapartida, contratar jovens talentos tem muitos benefícios. De acordo com Renato Grinberg, entre as características positivas deles estão a agilidade e a criatividade, ponto também abordado na pesquisa, realizada com 87 gestores de Recursos Humanos de empresas associadas à Amcham.

De acordo com as informações apuradas, aproximadamente 63% dos entrevistados ressaltaram as idéias e práticas criativas como o mais importante entre os mais novos. Outro aspecto fundamental é o melhor uso de ferramentas tecnológicas nas empresas. "Quando o assunto é tecnologia, eles certamente saem na frente", ressalta Grinberg.

"Diferente dos mais experientes, eles já nasceram na era do computador e da Internet, tendo mais facilidade na aprendizagem e um conhecimento de novas ferramentas quase natural. E isso é algo que as empresas buscam aprimorar sempre, independente da sua área de atuação", complementa o executivo.

A adaptação para reter talentos sempre houve nas companhias, porém, para os especialistas é preciso ter em mente que em todo relacionamento deve haver uma troca mútua. "Espera-se da empresa que entenda seus funcionários, mas está a cargo da equipe valorizar as mudanças e procurar uma troca justa entre as partes", finaliza Grinberg.

CiDaDaNia ...


Para atender crianças de 4 e 5 anos, SP corta vagas de bebês em creches

Por Redação Aprendiz

Nesta semana, a Prefeitura de São Paulo decidiu transferir vagas oferecidas a bebês em creches para crianças de quatro e cinco anos na pré-escola. A medida já valerá em 2011 e foi tomada para cumprir a lei federal que prevê a obrigatoriedade de vagas em escolas para crianças a partir de quatro anos. O prazo para cumprimento da regra acaba em 2016.

Atualmente, a capital paulista tem um deficit de 41 mil vagas na pré-escola (que atende crianças de três a cinco anos). Nas creches, a fila para o preenchimento é de 125 mil vagas.

Com a decisão, as crianças de até três anos e 11 meses serão atendidas pelas creches. Esse contingente ocupará lugares de bebês, na faixa de um ano. Para essa idade, será reduzida a oferta de vagas – hoje em 19 mil.

Para 2010, o orçamento da cidade de São Paulo previa um investimento de R$ 22,8 milhões para construção de pré-escolas. Apesar disso, a Prefeitura empenhou - reservou verba para uma ação – R$ 8 milhões.

A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) diz que não investiu o previsto porque analisava a reorganização da educação infantil. Além disso, em nota, a Secretaria Municipal da Educação explicou que alguns editais para construção atrasaram devido a contestações do Tribunal de Contas do Município.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o coordenador da ONG Ação Educativa e do movimento Creche para Todos, Salomão Ximenes, discorda dos critérios da Prefeitura de São Paulo. "A justificativa de reorganização não é válida, considerando o enorme deficit de vagas que há na cidade", diz.

"A Prefeitura tem levantamentos detalhados de onde está a demanda por vagas, independentemente das novas normas. Parece um caso de omissão, porque há dinheiro. O não investimento é feito de forma deliberada", complementa.

domingo, 31 de outubro de 2010

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