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sábado, 10 de julho de 2010

fique LiGaDo ...

Exames que devem ser feitos na gravidez

exames gravidez

O acompanhamento pré-natal é de fundamental importância para garantir um parto seguro e sem complicações, além de permitir que a mãe e o bebê sejam avaliados regularmente durante toda a gravidez. Entre os exames médicos que devem ser feitos durante a gestação, iremos mostrar aqui os principais e mais enfatizados nas consultas do pré-natal, o objetivo é identificar fatores de risco ou até mesmo doenças na gestante, que possam prejudicar o desenvolvimento do feto.

O primeiro exame solicitado pelo médico, logo após a descoberta da gravidez é o Hemograma Completo, que avalia as condições do sangue materno, identificando possíveis anemias ou outros distúrbios relacionados às células sanguíneas, esse exame deve ser feito no primeiro trimestre da gravidez. Juntamente com o hemograma, os médicos também solicitam: Sorologia para Rubéola, Sorologia para Lues, Sorologia para Citomegalovírus, Sorologia para Toxoplasmose, Tipagem Sangüínea, Teste de HIV e Sorologia para Hepatites B e C, para descobrir se há algum tipo de incompatibilidade ou vírus que possam ser transmitidos ao feto durante a gravidez. O Exame de Urina (EAS) e a urocultura, é realizado para detectar possíveis infecções urinárias, que são uma das maiores causas de dores abdominais, cólicas, problemas na micção, além de ter influência direta na ocorrência de partos pré-maturos.

No segundo trimestre da gravidez, os exames que devem ser realizados são: Ultra-som Morfológico, Ecocardiograma Fetal, Teste Triplo, Fibronectina Fetal, além da repetição dos exames de sangue já citados anteriormente. Nesta fase da gravidez, os médicos irão, através dos exames solicitados, avaliar o desenvolvimento do feto, eliminando a possibilidade de doenças congênitas ou má formações fetais.

No terceiro e último trimestre, Ultra-som, Cardiotocografia Fetal, Ultra-som Tridimensional, Dopplervelocimetria, Exames de toque, são alguns dos exames que devem ser solicitados a gestante. Nesse período, a intenção é, além de acompanhar o desenvolvimento do feto, através de imagens que mostram como o bebê está no ventre materno, verificar a possibilidade de parto pré-maturo, bem como verificar se o corpo da gestante já começou a se preparar para o parto.

Realizar o pré-natal durante toda gravidez é de grande importância para a mãe e para o bebê, evita o aparecimento de doenças ou de complicações que podem destruir a saúde de ambos, por isso, não deixe de fazer todos os exames para ter uma gravidez tranquila.

CiDaDaNia ...

O olhar da sociedade para a Responsabilidade Social

A sociedade tem obtido uma crescente compreensão da Responsabilidade Social (RS) para desencadear uma série de mudanças, para desempenhar uma forte participação na vida das organizações, para desfrutar alguns direitos juntamente com as empresas e de maneira notável se fazer presente na sustentabilidade mundial. Em linhas gerais, a RS está em franca ascensão, conquistando espaço significativo na sobrevivência da humanidade.

Na condução destas profundas alterações no contexto social e empresarial, um artigo de Fátima Cardoso do Instituto Akatu (2010) tem como título que “É chique ser sustentável”, a autora define que “os valores dos consumidores estão mudando em todo o mundo”, este ponto de vista é que nos chama a atenção para um olhar social de quanto às coisas alteram rapidamente no âmbito da RS.

Ao longo das últimas décadas, valendo-se das reais dimensões destas mutações extraordinárias, Cardoso (2010) enuncia que o comportamento destes consumidores reflete categoricamente diante da exposição dos produtos, das marcas e exclusivamente das empresas. No artigo a autora cita indiretamente Mitch Markson, diretor global de Criatividade e Consumo da Agência de Relações Públicas Edelman, afirmando haver uma “nova tendência” que vem cumprindo importante papel para o futuro da sociedade e do planeta.

Segundo as palavras de Markson, espera-se que esta mesma tendência não seja passageira, mas sim duradoura, que não tenha uma momentânea aceitação, conforme tantos modismos, principalmente ao considerar que “as causas sociais são a nova forma de status”. Isto reforça o parecer de Cardoso ao considerar que a sustentabilidade é realmente algo viável.

No curso desta realidade, algumas particularidades devem ser exemplificadas como considerar que “as causas sociais e ambientais motivam o consumidor”. Neste momento histórico, segundo Cardoso, “as maiores preocupações dos consumidores, tanto no Brasil quanto no mundo” são a proteção do meio ambiente, o aumento da qualidade dos serviços de saúde, a redução da pobreza, o combate a fome e a falta de moradia. Outro aspecto importante deve ser ressaltado, a autora ainda reforça que toda a sociedade merece a oportunidade igualitária de ter acesso a educação.

Consequentemente o olhar da sociedade para a RS requer inúmeras exigências, pois farão com que as empresas atuem com fatores essenciais na sua gestão adotando concretamente impactos sucessivos como a postura ética, a transparência, o respeito pelo consumidor e que seu desempenho esteja engajado nos valores socioambientais ilustrando seu potencial para com as mudanças exigidas pela realidade global. A falta de comprometimento com essas relevantes variáveis comprometerão o futuro da empresas ausentes da Responsabilidade Social, certamente a omissão dos fatores essenciais na gestão empresarial será crucialmente levada a sério por consumidores conscientes e atentos as mudanças exigidas pela sustentabilidade.

Ainda com respeito às mudanças sociais, por parte da sustentabilidade e competitividade, Odebrecht (2010) declarou que essa dualidade não são características conflitantes ou excludentes, pois são indissociáveis e sinérgicas. Deste modo, nesta concepção, a sociedade vinculará o nome da empresa ou a marca a produtos e serviços de qualidade, bem como, a aplicação de preços justos e principalmente a RS através das boas práticas da organização. Essa simbologia pode ser considerada chique, mas levarão em conta diversos aspectos que reforcem a postura da empresa para com o futuro da humanidade.

Pela mesma razão, em numerosas partes do mundo, o julgamento da sociedade perante o futuro da RS é algo a ser levado em consideração pelas empresas e acima de tudo construir a tempo as condições basilares para outras mudanças que ocorrerão num breve espaço de tempo.

Dentro desse conceito sustentável, não esqueçamos que a imagem da organização precisa ocupar de maneira conjunta a consciência da sociedade empregando efetivamente a Responsabilidade Social e neste desdobramento vital executado pelas empresas venham a somar ganhos num período onde for exigido tal julgamento de quem merece sobreviver no mercado ou ser condenado pelo esquecimento. Outro aspecto a ser considerado, é que a natureza humana possui espontaneamente a capacidade para formalizar opiniões e determinados juízos que resultam nas mais diversas manifestações.

Gilberto Barros Lima é bacharel em Relações Internacionais (IBES-SC), pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais (ICPG-SC) e Metodologia da Pesquisa e do Ensino Superior (IBES-SC), captador de Recursos (Fundraiser) do Centro de Recuperação Nova Esperança (CERENE) e professor universitário.

domingo, 4 de julho de 2010

Você sabia?

Banco Bem

Banco Comunitário do Espiríto Santo



Uma comunidade marcada por pobreza e violência, ao criar uma Associação de Artesãos em 2003, percebeu que valores solidários fazem a diferença.
Isto aconteceu quando um empreendimento produtivo formado por um grupo de mulheres com o pouco dinheiro adquirido passam a emprestar parte deste resultado para outros dois empreendimentos iniciarem suas atividades.
Foi assim que as comunidades do entorno do Banco Bem, perceberam a importância do crédito para combater a pobreza e a falta de alternativa de trabalho e renda.
Ao conhecer em 2005, a experiência bem sucedida do Banco Palmas, entenderam que um grupo de mulheres já havia praticado uma ação de um banco comunitário sem saber o que tinham feito.
Foi assim, que nasceu a idéia de que 38 artesãos, poderiam trazer um BEM para toda a comunidade, e criaram o Banco Bem.
Três comunidades vizinhas de uma região pobre de Vitória- Espírito Santo, hoje gestam um Banco Comunitário, que tem possibilitado novas conquistas a cada dia.

falando de consumo ...



Coma bem, sem agrotóxicos Com medidas simples, consumidor pode dominuir a quantidade de substâncias prejudiciais à saúde
(sabemos que os ORGÂNICOS ainda são caros!)

E com a palavra a Fabiane Alheira, nutricionista do SENAC-RJ...
Primeira Dica: sempre que possível, bacana ter a sua própria hortinha!
Segunda Dica: o consunidor deve preferir os produtos da estação, pois eles precisam de uma quantidade menor de agrotóxicos, já que são plantados na época certa.

COMO PREPARAR OS ALIMENTOS:

1) alimentos da estação ok? geralmente, os mercados possuem um quadro listando os hortifrutis da estação.
2) prefira produtos nacionais ok? os importados demandam uma quantidade maior de agrotóxicos para mantê-los íntegros durante o transporte.
3) escolha frutas, legumes e hortaliças menores e menos perfeitas ok? pois existem agrotóxicos utilizados especificamente para melhorar a aparência dos alimentos, e é grande a chance dos produtos maiores e mais bonitos conterem esse tipo de agrotóxico.
4) Lave bem os alimentos com uma escova e vinagre ok? E enxágue abundantemente e depois, deixe de molho, por 15 minutos, numa solução preparada com uma colher de sopa de água sanitária misturada a um litro de água, enxaguando novamente para retirar os resíduos.
Água sanitária sem alvejante e sem prefume hein?
5) É possível eliminar o agrotóxico depositado na superfície do aliemtno descascando o mesmo, mas não se consegue retirar à substância tóxica impregnada em seu interior. As cascas são fontes de nutrientes essenciais à nossa saúde. Como existem agrotóxicos diferentes para diferentes tipos de alimentos, uma maneira de evitar seu acúmulo no organismo é procurar sempre variar o cardápio de frutas, legumes e verduras ingeridos.
6) Alguns produtores utilizam ceras para manter a umidade dos alimentos e deixá-los mais brilhantes. Esta camada contém fungicidas. Para removê-la, é preciso fazer uma limpeza mais cuidadosa.
7) Os alimentos que concentram maior quantidade de agrotóxico são tomate, pimentão, batata, uva, morango e mamão.




Consumo Responsável


Para especialista 'nova' classe C ignora sustentabilidade

Ricardo Mioto

Mais da metade dos brasileiros já fazem parte da classe C, que engloba famílias com rendas mensais entre R$ 1.000 e R$ 4.500, aproximadamente.

Em seis anos, 20 milhões subiram para esta faixa - e o fluxo continua. 'É gente descobrindo como é bom consumir, mas que não se preocupa muito com o planeta', diz Fábio Mariano, professor da ESPM e sócio da consultoria de comportamento do consumidor InSearch. Leia entrevista que ele concedeu à Folha.

FOLHA - A classe C pensa em consumo responsável ou só quer preço?

FÁBIO MARIANO - Ninguém se importa só com o preço. A classe C, por exemplo, vai ver quanto os eletrodomésticos consomem de energia. Mas porque ela está preocupada com a carteira, não com o mundo.

FOLHA - Então a nova classe média não quer saber, digamos, se a carne que compra vem da Amazônia?

MARIANO - Estas pessoas, que até 2000 chamávamos de excluídos, agora estão ganhando uma grana legal para fazer a festa no shopping. E há também o grande boom, que é a expansão do crédito. Mas só isso não adianta. A educação que recebem não está melhor. E precisa ter um certo aparelhamento pessoal para entender o conceito de sustentabilidade.

FOLHA - Mas os mais instruídos pagam mais por produtos verdes?

MARIANO - A classe alta até paga um pouco mais por produtos que favoreçam a sustentabilidade, mas ainda é pouco. Mesmo porque não existem muitos produtos assim no mercado. Você consegue citar dez? E, quando existem, a distribuição é restrita, não é algo disponível para as pessoas da classe C. Vai querer que peguem o ônibus para ir comprar no bairro rico?

FOLHA - Você não considera justo que o custo da sustentabilidade sobre para o consumidor, então.

MARIANO - Não. Repassar o custo da sustentabilidade é absurdo. Essa imagem de que o consumidor que quer pagar mais é consciente, enquanto o que não quer é um assassino que pretende acabar com o mundo... Vocês deliraram, né?

FOLHA - Poucos consumidores parecem pressionar as empresas...

MARIANO - Só os mais esclarecidos. Porque o consumidor tem um monte de problemas. Tem câncer, Aids, é chifrado, tem de pagar a escola do filho. Vai ter que se preocupar também com salvar o mundo quando a esposa está precisando de um medicamento? Querer que o consumidor, além de tudo, pague R$ 5 numa ecobag no supermercado? Empresa que cobra ecobag não tem vergonha.

Fonte: Folha de S. Paulo