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sábado, 10 de julho de 2010

CiDaDaNia ...

O olhar da sociedade para a Responsabilidade Social

A sociedade tem obtido uma crescente compreensão da Responsabilidade Social (RS) para desencadear uma série de mudanças, para desempenhar uma forte participação na vida das organizações, para desfrutar alguns direitos juntamente com as empresas e de maneira notável se fazer presente na sustentabilidade mundial. Em linhas gerais, a RS está em franca ascensão, conquistando espaço significativo na sobrevivência da humanidade.

Na condução destas profundas alterações no contexto social e empresarial, um artigo de Fátima Cardoso do Instituto Akatu (2010) tem como título que “É chique ser sustentável”, a autora define que “os valores dos consumidores estão mudando em todo o mundo”, este ponto de vista é que nos chama a atenção para um olhar social de quanto às coisas alteram rapidamente no âmbito da RS.

Ao longo das últimas décadas, valendo-se das reais dimensões destas mutações extraordinárias, Cardoso (2010) enuncia que o comportamento destes consumidores reflete categoricamente diante da exposição dos produtos, das marcas e exclusivamente das empresas. No artigo a autora cita indiretamente Mitch Markson, diretor global de Criatividade e Consumo da Agência de Relações Públicas Edelman, afirmando haver uma “nova tendência” que vem cumprindo importante papel para o futuro da sociedade e do planeta.

Segundo as palavras de Markson, espera-se que esta mesma tendência não seja passageira, mas sim duradoura, que não tenha uma momentânea aceitação, conforme tantos modismos, principalmente ao considerar que “as causas sociais são a nova forma de status”. Isto reforça o parecer de Cardoso ao considerar que a sustentabilidade é realmente algo viável.

No curso desta realidade, algumas particularidades devem ser exemplificadas como considerar que “as causas sociais e ambientais motivam o consumidor”. Neste momento histórico, segundo Cardoso, “as maiores preocupações dos consumidores, tanto no Brasil quanto no mundo” são a proteção do meio ambiente, o aumento da qualidade dos serviços de saúde, a redução da pobreza, o combate a fome e a falta de moradia. Outro aspecto importante deve ser ressaltado, a autora ainda reforça que toda a sociedade merece a oportunidade igualitária de ter acesso a educação.

Consequentemente o olhar da sociedade para a RS requer inúmeras exigências, pois farão com que as empresas atuem com fatores essenciais na sua gestão adotando concretamente impactos sucessivos como a postura ética, a transparência, o respeito pelo consumidor e que seu desempenho esteja engajado nos valores socioambientais ilustrando seu potencial para com as mudanças exigidas pela realidade global. A falta de comprometimento com essas relevantes variáveis comprometerão o futuro da empresas ausentes da Responsabilidade Social, certamente a omissão dos fatores essenciais na gestão empresarial será crucialmente levada a sério por consumidores conscientes e atentos as mudanças exigidas pela sustentabilidade.

Ainda com respeito às mudanças sociais, por parte da sustentabilidade e competitividade, Odebrecht (2010) declarou que essa dualidade não são características conflitantes ou excludentes, pois são indissociáveis e sinérgicas. Deste modo, nesta concepção, a sociedade vinculará o nome da empresa ou a marca a produtos e serviços de qualidade, bem como, a aplicação de preços justos e principalmente a RS através das boas práticas da organização. Essa simbologia pode ser considerada chique, mas levarão em conta diversos aspectos que reforcem a postura da empresa para com o futuro da humanidade.

Pela mesma razão, em numerosas partes do mundo, o julgamento da sociedade perante o futuro da RS é algo a ser levado em consideração pelas empresas e acima de tudo construir a tempo as condições basilares para outras mudanças que ocorrerão num breve espaço de tempo.

Dentro desse conceito sustentável, não esqueçamos que a imagem da organização precisa ocupar de maneira conjunta a consciência da sociedade empregando efetivamente a Responsabilidade Social e neste desdobramento vital executado pelas empresas venham a somar ganhos num período onde for exigido tal julgamento de quem merece sobreviver no mercado ou ser condenado pelo esquecimento. Outro aspecto a ser considerado, é que a natureza humana possui espontaneamente a capacidade para formalizar opiniões e determinados juízos que resultam nas mais diversas manifestações.

Gilberto Barros Lima é bacharel em Relações Internacionais (IBES-SC), pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais (ICPG-SC) e Metodologia da Pesquisa e do Ensino Superior (IBES-SC), captador de Recursos (Fundraiser) do Centro de Recuperação Nova Esperança (CERENE) e professor universitário.

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